A Tecnologia como Aliada no Combate à Dengue
- dschionatto3
- 4 de mar. de 2024
- 2 min de leitura

Nos primeiros meses do ano, o Brasil testemunhou um aumento alarmante nos casos de Dengue. Segundo dados do Ministério da Saúde, janeiro de 2024 registrou o triplo de casos em relação a janeiro de 2023, superando mais 215 mil ocorrências.
A situação é crítica, mas duas cidades do interior paulista, Santa Rosa de Viterbo (SP) e Serrana (SP), estão usando a tecnologia como aliada no combate ao vírus.
Estas iniciativas não apenas monitoram a situação dos mosquitos e do vírus, mas também contribuem para a redução dos casos de infecção e a economia de recursos. Por exemplo, em Serrana (SP), foram apenas 12 registros de dengue este ano.
Em Santa Rosa de Viterbo (SP), a 70 km de Ribeirão Preto (SP), o segredo foi a união de métodos convencionais de combate à dengue com armadilhas e análises laboratoriais.
Algumas armadilhas foram instaladas em diversos bairros da cidade para atrair o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus, por meio de um composto não-tóxico adicionado na água parada, permitindo assim a captura do inseto. Os mosquitos capturados são enviados para laboratórios onde análises de DNA e RNA são realizadas para identificar a presença dos quatro sorotipos conhecidos de dengue. Dessa forma, é possível controlar a proliferação do mosquito e diagnosticar a presença do vírus.
De acordo com André Nader, diretor do Departamento de Saúde da cidade, ao Jornal da Usp, 96 armadilhas já ajudaram a reduzir o número de casos. Foram 399 casos em 2022 e 148 no ano seguinte, apresentando uma queda de 60%.
Já em Serrana (SP), a 25 km de Ribeirão Preto (SP), a estratégia foi o uso de tablets e sistema de georreferenciamento. A técnica fornece dados estatísticos sobre a dengue, localização e mapeamento dos focos de criadouro em tempo real. Assim, é possível direcionar os esforços de combate rapidamente.
O caso dessas duas cidades paulistas ilustra como a tecnologia pode ser uma aliada valiosa no combate a doenças como a Dengue, possibilitando a rápida identificação de focos de infestação, a redução de casos e a economia de recursos, tornando o enfrentamento desses problemas mais eficiente e eficaz.
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